Criatividade

Curitibanos ‘se viram nos 30’ para conseguir chegar ao trabalho

Na contramão dos transtornos causados pela greve dos motoristas e cobradores, que chega ao segundo dia nesta terça-feira (27), muita gente usou a criatividade para driblar as dificuldades para chegar ao trabalho. O analista de marketing Alex Sobral, que mora em São José dos Pinhais e trabalha no Batel, em Curitiba, usou o sistema de carona para conseguir chegar.

“Fui para o trabalho com a minha namorada. Eu desço na Marechal Floriano e vou andando pela Getúlio Vargas. É uma caminhada de 3 km e mais ou menos meia hora”, comentou Sobral.

O engenheiro computacional Jhon Lenon Plantikow também aderiu à caminhada para chegar ao trabalho. Morando no Alto da XV, ele andou 4,5 km para ir até o Centro. Sem ônibus, Plantikow precisou de 45 minutos para fazer o percurso.

Cadê os táxis?

A produtora Daiane Oliveira precisou da ajuda do tio para conseguir ir trabalhar. Moradora do Xaxim, ela precisa chegar à Vila Izabel, no Água Verde. No entanto, segundo Daiane, não havia táxi na região, pois os condutores preferiram se concentrar no Centro da cidade. O tio acabou ajudando na tentativa de contornar a crise do transporte coletivo.

Alguns comerciantes reclamaram que, graças à paralisação, não conseguiram abrir as portas ou funcionaram com o mínimo de funcionários.