Tatuquara

Obra de asfalto é abandonada e povo convive com pedregulho

Moradores da Rua João Enéas Ramos de Sá, no Tatuquara, estão na bronca com a paralisação de uma obra de colocação de asfalto na via, que começou no último mês de agosto. Há pouco mais de duas semanas os operários deixaram a obra e não voltaram mais. Com isso, quem mora por lá convive com um trecho de três quarteirões que está apenas com uma camada de pedras na estrutura do piso.

“É uma vergonha. Como é que começam uma obra e não terminam? E o pior é que não avisaram ninguém aqui da vizinhança”, afirma Edeusina Ferreira França, dona de um aviário no bairro. Ela conta que houve comemoração por parte dos moradores do bairro quando começaram as obras de colocação de asfalto na Rua João Enéas Ramos de Sá. “Todos gostaram. Pois aqui antes era piso de terra batida e só tinha asfalto lá no começo da rua. Mas a alegria durou pouco”, lembra.

Suellen Lima
A Secretaria Municipal de Obras Públicas informou que não há prazo para terminar o serviço.

Dona de uma padaria na Rua João Enéas Ramos de Sá, Lindinalva Luiza da Silva conta que não entendeu quando os operários pararam de trabalhar em frente ao seu estabelecimento. “Primeiro vieram e colocaram meio-fio na rua, depois colocaram as pedras e então tudo parou. E agora os clientes são obrigados a andar no meio dos pedregulhos para vir até aqui. Eles (os clientes) reclamam muito. E nós que trabalhamos aqui reclamamos também. Tem muita poeira”, diz.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras Públicas informou que o trecho da Rua João Enéas Ramos de Sá, entre as ruas Enete Dubart e Julio Salasamendi, no Tatuquara, foi asfaltado no ano passado enquanto que na segunda etapa da obra, que abrangeu três quadras, foram realizados serviços de infraestrutura, como drenagem, implantação de base e colocação de meio-fios, faltando apenas o revestimento com asfalto. Segundo a pasta, “a ação consta da programação da secretaria e será executada, porém sem prazo definido já que os trabalhos de capa asfáltica são realizados por equipes próprias e há outras demandas em espera”.