Caça-buracos

Vias de bairro de S.J. dos Pinhais parecem queijo suíço

Morador do bairro Costeira, em São José dos Pinhais, o economista João Weronka se diz surpreso com a grande quantidade de buracos que encontra ao trafegar pelas ruas. “O Costeira sempre teve o asfalto bem conservado. Mas na Rua Carlito Dissenha, onde moro há dois anos, nunca vi uma máquina passando para fazer tapa-buracos. Está tudo abandonado”, reclama.

João é um dos leitores que aderiu ao projeto Caça-buracos, lançado pela Tribuna e Paraná Online há pouco mais de um mês. Neste período, já enviou para o mapa colaborativo disponível no www.cacaburacos.com.br fotos de seis ruas com problemas somente no bairro onde vive. “A Alameda Arpo, que é uma ligação importante vem bem do trecho do Contorno até a altura da Magnetron, mas na saída da BR-376 está virada num queijo suíço de tanto buraco. Na região do kartódromo, tem cada panela que chega a dar vergonha”.

Ele também se queixa que a administração do município metropolitano largou as ruas Antonio Vidolin, Arthur Poland, Julio Pereda e na esquina das ruas Padre Damião Veuster com Heitor Berleze. “As ruas estão esfarelando dia a dia e a prefeitura abandonou o barco”, critica. Para ele, São José dos Pinhais virou a “capital dos buracos”. “Já vi gente com pneu furado nestas vias. O meu carro agora puxa para o lado esquerdo depois que bati num buraco da Alameda Arpo, porque o carro desalinhou”, aponta.

Como faz com as reclamações recebidas pelo Caça-buracos, a reportagem repassou os casos fotografados pelo economista para a prefeitura. A administração informou que as solicitações de reparos em vias enviadas pelos munícipes são repassadas à Secretaria de Viação e Obras, que confere os locais, faz um mapeamento e então realiza os reparos. Já a operação tapa-buracos é realizada de acordo com a demanda. Por enquanto, os canais para a população solicitar conserto de buracos são: o Fale Conosco do site da prefeitura (www.sjp.pr.gov.br) e o Facebook oficial (Prefeitura.SJP). Nas próximas semanas estará disponível a ferramenta Colab.re, já utilizada pela prefeitura de Curitiba para que os moradores apontem os problemas.

João Weronka / Colaboração
Rua Julio Pereda também sofre com a falta de restauração do asfalto.

30 km de asfalto em 2015

Em relação a obras de pavimentação definitiva, o Executivo já começa a publicar os editais de licitações que farão parte do novo pacote de obras para o início de 2015. A previsão é asfaltar cerca de 30 quilômetros de ruas nos bairros Afonso Pena, Iná, Ipê, Guatupê, Braga, Rio Pequeno, Cidade Jardim, Jardim Jurema e Colônia Rio Grande.

Entre os trechos citados por João a única obra relacionada é a construção de uma trincheira sob a BR-376, no cruzamento com a Rua Professor João Clímaco de Carvalho e a
Alameda Arpo.

A trincheira irá possibilitar o trânsito livre entre os dois lados do município que estão separados pela rodovia, além de ser uma nova alternativa para quem segue do Centro ao Caminho do Vinho e hoje precisa esperar no sinaleiro do Bradesco para cruzar a BR.

A relação completa das obras está disponível no link www.sjp.pr.gov.br/prefeitura-prepara-novo-pacote-de-obras-para-o-inicio-proximo-ano/

Participe você também!

Sua colaboração é fundamental para o s,ucesso do projeto Caça-buracos. Os leitores que tiveram suas reclamações de buracos publicados foram rapidamente atendidos. Caso do leitor José Mathias, que enviou a foto do problema na Rua Satilas do Amaral Camargo, no Tingui, e dois dias depois informou que as equipes da prefeitura fecharam o buraco. Após reportagem da Tribuna, a cratera que atrapalhava há vários meses o cruzamento das ruas Paula Gomes com Trajano Reis também foi logo tapada.

Para incluirmos sua informação no mapa, você pode acessar o www.cacaburacos.com.br e preencher o formulário, anexando foto e endereço do local. Também é possível participar pelo e-mail buracos@tribunadoparana.com.br ou pelo Whatsapp (41) 9683-9504. Com o GPS do seu smartphone ativado, é só entrar no site do Caça-buracos e bater a foto que a localização é enviada para a redação. Todas as reclamações recebidas são repassadas às prefeituras. Quando houver o conserto, o status no mapa é atualizado.

Voltar ao topo