Guaratuba

Colisão entre dois caminhões mata motorista na BR-376

A colisão entre dois caminhões levou um dos motoristas a óbito, às 9h35 desta quarta-feira (15), no quilômetro 672,8 da BR-376, em Guaratuba. Maikon Koehler, 26 anos, bateu com tudo num caminhão que seguia a sua frente e morreu na hora. A cabine do veículo dele ficou completamente destruída e retorcida. O outro motorista não se feriu.

O acidente ocorreu na pista sentido sul, no final da descida da serra, um trecho onde muitos outros como este têm sido registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, Maikon dirigia um caminhão de pequeno porte, com placa de Barra Velha (SC), carregado com 12 mil quilos de placas de gesso, uma carga considerada leve. Não se sabe por qual motivo, ele bateu em cheio na traseira de baú com placas de Umuarama, que transportava caixas com óleo de soja.

Apesar de ser muito comum caminhões baterem na traseira de outros por falta de freios, neste trecho final de serra, os policiais não acreditam que o motorista teve este tipo de problema mecânico, por vários motivos. Um quilômetro antes do local da pancada, há uma área de escape, com pedras britas, feita justamente para que caminhões com problemas de frenagem consigam parar com segurança. “Mas se ele tivesse algum problema assim, teria usado a área de escape. E ele não usou”, analisou o policial Charles, do posto rodoviário do Alto da Serra.

Nos pneus traseiros do caminhão da vítima até há marcas de frenagem brusca, mas analisa-se algum tipo de desatenção do caminhoneiro, já que ele não tentou desviar do veículo da frente e bateu reto e em cheio na traseira do outro. De acordo com os policiais, um perito do Instituto de Criminalística recolheu o tacógrafo do veículo, que registrava uma velocidade de 70 quilômetros por hora no momento da pancada.

Outro fato que levou os policiais a descartar falta de freio e suspeitar de desatenção é o de que Maikon bateu em um caminhão em movimento. Não era um final de fila, onde os caminhões estão parados ou muito lentos, e quem vem atrás é surpreendido pela fila e não consegue frear ou desviar.