Greve

Bancos de Curitiba e RMC amanhecem fechados

Bancários de Curitiba e Região Metropolitana iniciam hoje greve por tempo indeterminado. A decisão de parar totalmente as atividades foi tomada na semana passada em assembleia geral. Na ocasião, os trabalhadores consideraram a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) insuficientes. No último sábado, ocorreu mais uma rodada de negociação entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a entidade patronal, mas as conversas não avançaram e os bancários decidiram manter a paralisação de hoje.

Os trabalhadores exigem aumento salarial de 12,5% – 5,4% de aumento real e o restante de reposição da inflação -, piso salarial de R$ 2.979,25, conforme salário mínimo sugerido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e vale-alimentação, refeição e auxílio-creche de R$ 724, além de plano de cargos e carreiras. No encontro de sábado, os bancos elevaram o índice de reajuste de 7% para 7,35% para os salários, e de 7,5% para 8% para os pisos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Elias Jordão, a previsão é de que cerca 200, das 500 agências da cidade, fiquem fechadas neste primeiro dia de greve. “Normalmente a paralisação ganha corpo a partir do segundo dia, mas estiamos que hoje iniciaremos nosso movimento com 200 agências fechadas e uma adesão de cerca de 5.400 trabalhadores”, disse.

Não há previsão para uma nova rodada de negociações entre bancários e Febraban para os próximos dias, mas a liderança da categoria não descarta novas conversas entidade patronal. “Estamos vendo que a Febraban está aberta ao diálogo e nós também estamos. Só precisamos de uma contraproposta substancial para as negociações avançarem”, conclui Jordão.

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