O Comando Nacional dos Bancários considerou insuficientes as propostas apresentadas pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ontem, na sétima rodada de negociações da campanha salarial de 2014. Se não houver uma nova proposta, a categoria pode entrar em greve a partir do dia 30 de setembro. Se a paralisação for confirmada, este será o 11.º ano consecutivo em que os trabalhadores do setor cruzam os braços para exigir melhorias salariais.
Os bancos oferecem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além de 7,5% sobre o piso salarial (1,08% acima da inflação). Os bancários pedem reajuste salarial de 12,5%, PLR de três salários mais R$ 6.247 e piso salarial de R$ 2.979,25, entre outras reivindicações.
Propostas
A decisão sobre a greve vai acontecer em assembleias que serão realizadas em todo o país, nos dias 25 e 29 de setembro.
“Os índices de reajuste são insuficientes diante do lucro do sistema financeiro. Além disso, a Fenaban não apresentou propostas para proteger o emprego, combater o assédio moral e melhorar a segurança, que hoje são fundamentais para os bancários”, avalia Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e coordenador do Comando Nacional.
