Araucária

Impasse entre empresa e prefeitura coloca hospital em jogo

Como se não bastasse o fechamento do Hospital Municipal de Araucária (HMA), no último final semana, prejudicar os pacientes, quem trabalhava no local também pode sair de mãos vazias. A unidade, que realizava mais de 2 mil atendimentos ambulatoriais por mês, além de 150 cirurgias de baixa complexidade mensalmente, deixará de ser administrada pela empresa Pró-Saúde e passará, dentro de uma semana, para a Bio Saúde.

No entanto, os 430 funcionários e 123 médicos contratados pela empresa que venceu a licitação em 2008 para administrar o local estão sem receber seus salários e também não têm ideia de quando será pago o valor referente à rescisão. De acordo com a assessoria de imprensa da Pró-Saúde, a prefeitura de Araucária teria se comprometido de quitar os débitos, porém, a administração do município alega que, contratualmente, a empresa tem a obrigação de honra os pagamentos.

“Os funcionários foram dispensados pela Pró-Saúde e quem tem que pagar os funcionários e médicos é ela”, disse ao Paraná Online o secretário municipal de saúde de Araucária, Claudio Bednarczuk. Segundo o chefe da pasta, a prefeitura é solidária à licitante, mas confirma que existe um respaldo legal em relação às responsabilidades do pagamento dos funcionários e corpo clínico.

Apesar do discurso do secretário, a Pró-Saúde afirma que não tem obrigação de legal de quitar as rescisões e afirmou que, caso o impasse persista, poderá buscar na justiça uma solução para o caso.

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