Nasceu novamente

Motociclista bate em dois carros, voa da moto e sai ileso

Há quem diga que o motociclista Rodrigo Cataldi, 22 anos, nasceu de novo na manhã desta terça-feira (29). Ele teve ferimentos leves depois de se envolver em um acidente com dois veículos na Rua Jovino do Rosário, no Boa Vista. Segundo testemunhas e o próprio rapaz, ele foi fechado por um carro, bateu em outro e foi ejetado a aproximadamente oito metros. Ele foi encaminhado ao Hospital Cajuru.

Populares contaram que o motociclista seguia pelo corredor quando foi fechado pelo motorista do Volkswagen TL, que estava na faixa na direita. Ao tentar desviar, o rapaz bateu a moto em um Corsa Classic, foi atingido pelo TL e voou. O motorista do TL nega que tenha fechado o motociclista.

Versões

Luiz Antônio Padeski, 58 anos, que estava no Corsa Classic, confirma informação de que o motociclista seguia pelo corredor. “Foi tudo muito rápido, mas ele bateu primeiro no meu carro, depois no TL e em seguida foi ejetado”, disse o homem, que estava levando a esposa ao médico.

Já o motorista Thiago Baroni, 24 anos, que conduzia o TL, confirma que o motociclista bateu primeiro no Corsa, bateu no carro dele e depois voou, mas nega que tenha fechado o motociclista. “Nem seta eu estava dando, não pretendia mudar de faixa. Tenho certeza de que não fechei o rapaz”, se explicou. Segundo Thiago, o motorista nasceu de novo. “Literalmente, porque ele voou muito longe e estava muito rápido, no mínimo uns 80 quilômetros por hora”, disse.

Aos ocupantes do Classic e a reportagem do Paraná Online, o motociclista manteve a informação de que foi fechado pelo rapaz do VW TL. “Para não ser atropelado, bati no Classic, esbarrei no TL e automaticamente fui jogado pra frente”, disse Rodrigo Cataldi. “Ele foi passar para a esquerda, não deu pisca e aconteceu”, relatou.

Segundo o sargento Taufik, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), os dois lados foram ouvidos. “Reproduzimos no boletim de ocorrência todas as informações e agora as partes envolvidas devem entrar em acordo ou acionar a Justiça”, explicou. O motociclista e os motoristas têm, a partir de ontem, cinco dias úteis para buscar o boletim no BPTran e decidir o que fazer.

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