Estreia segunda-feira na Tribuna a coluna de horóscopo do astrólogo João Bidu. Com 28 anos de experiência na área e presença em cerca de 200 rádios e jornais espalhados pelo país, ele vai assinar uma página inteira de informações para os leitores do jornal, que foi reformulada e terá num grande círculo as previsões diárias para os doze signos do zodíaco, além de números e cores da sorte, simpatias e interpretação de sonhos. É o primeiro e único jornal da capital paranaense a contar com as previsões de Bidu, já que ele trabalha com o sistema de exclusividade em cada cidade.
“Espero conseguir com o público de Curitiba a mesma empatia que tive ao longo dos anos nas rádios e jornais”, afirma o astrólogo. Para os “fanáticos” que não saem de casa sem ver o horóscopo, ele faz uma ressalva: “Digo sempre que os astros representam para as pessoas nossos sucessos e insucessos. Os astros influenciam, mas quem decide é você”, destaca. Na visão do novo colunista da Tribuna, a astrologia é muito mais matemática do que misticismo. “Tem pessoas que acreditam fielmente no horóscopo e se tornam um pouco místicas, mas é diferente das simpatias, que vão mais pelo lado místico. A astrologia não é uma ciência exata, mas é uma tendência”, observa.
Bidu comenta que há muitos astrólogos no Brasil, todos trabalhando com a posição dos planetas no dia, mas que as previsões levam em conta as interpretações que cada um faz das efemérides. “Meu jeito é sempre enfatizar bastante o lado amoroso, acredito que seja o nosso diferencial”, aponta. Bidu cita ainda que o horóscopo também serve como uma espécie de mensagem filosófica e psicológica “para a pessoa aproveitar as influências astrais do dia”.
E como ele chega aos números da sorte? “Pela influência da lua passando por cada signo, que representa uma casa astral. Cada planeta está relacionado a um número diferente e a partir daí fazemos as combinações”, explica. E existe alguma fórmula para ter sorte na vida? “Infelizmente não tem uma receita pronta de como você pode ter mais sorte. É algo relacionado ao destino, mas depende das escolhas, de aproveitar as oportunidades que aparecem e saber a hora de avançar e recuar”, diz. Para enviar perguntas ao astrólogo, é necessário se cadastrar no site www.joaobidu.com.br.
Currículo
Formado em Ciências Físicas e Biológicas, o grande sonho de João Carlos de Almeida era ser locutor esportivo. Natural de Bauru (SP), ele narrava jogos do Noroeste até que, em 1972, o sócio-proprietário da Rádio Auri Verde, na sua cidade natal, criou o personagem João Bidu para apresentar o programa que tinha como atração principal o horóscopo de Omar Cardoso, o mais famoso astrólogo que o Brasil já teve. Quando Omar foi para uma emissora concorrente, Bidu, além de ancorar o programa, passou também a fazer as previsões dos signos. “Não sem antes buscar em cursos e livros as explicações sobre cada signo, casas astrais, aspectos, etc. A empatia com o público foi imediata”, relata.
Mas diferente de Omar, que era muito forte no rádio, o trabalho de Bidu cresceu mais na área editorial. Ao longo da carreira, o astrólogo já vendeu 120 milhões de revistas especializadas, como Boa Sorte, Guia Astral e outras. Consolidada como líder no segmento de revistas astrológicas, de culinária e infantis, a Alto Astral é a segunda maior editora em circulação avulsa do Brasil, atua em mais de 15 segmentos, tem 24 títulos periódicos mensais, 2 títulos periódicos semanais e muitos títulos especiais.
