Curitiba poderá testar carro elétrico japonês

Um carro elétrico japonês que integra um projeto de casa sustentável poderá ser testado em Curitiba para avaliação de viabilidade técnica, econômica e ambiental. Apresentado esta semana ao prefeito Gustavo Fruet em Yokohama, Japão, por executivos da Nissan, o carro é abastecido, em determinados horários, com a energia utilizada na casa. Em outros horários é o carro que abastece a casa com energia armazenada em bateria.

O carro foi testado pelo prefeito, que se encontra no Japão a convite da Japan International Cooperation Agency (Jica) para conhecer e debater projetos de cooperação voltados a promover a eficiência dos serviços públicos, inovação e desenvolvimento sustentável.  A Nissan é uma das empresas que participa de projeto japonês para as chamadas cidades inteligentes (smart cities). A comitiva curitibana foi recebida pelo vice-presidente mundial da companhia, Hitoshi Kawaguchi.

Além de encontros e reuniões com a área governamental de Yokohama, a comitiva  visitou ainda a unidade “smart community” da Toshiba, que também poderá participar de projetos conjuntos.

Seminário

Na quinta-feira, mais de 100 diretores, técnicos e consultores de várias organizações governamentais de Tóquio e Yokohama participaram de um seminário sobre o desenvolvimento urbano de Curitiba organizado pela Jica.

O prefeito Gustavo Fruet falou na abertura do evento. Depois, os participantes ouviram palestras do presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, Sérgio Póvoa Pires, e de representantes do Ministério de Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo do Japão e da Jica. Pires apresentou a visão da atual administração para o futuro de Curitiba.

O encontro terminou com um debate conduzido pelo presidente da Associação de Arquitetos e Urbanistas do Japão, Hidetsugu Kobayashi, que é membro do Comitê Executivo da Jica e esteve recentemente em Curitiba.

“O encontro mostrou que temos muitas similaridades com cidades japonesas, particularmente com Yokohama, e que há muitas possibilidades de cooperação“, disse o presidente do Ippuc.

Voltar ao topo