Fim do mundo

Religiões preparam o espírito de seus fiéis para “o fim”

A unanimidade de que não existe uma data pré-determinada para o fim do mundo e da raça humana impera entre católicos, presbiterianos e esotéricos. Do mesmo modo que cada um defende a necessidade de se preparar para o próprio fim na Terra.

O padre James Dalalasta, coordenador da Comissão do Ecumenismo e Diálogo Interreligioso da Arquidiocese de Curitiba, lembra que a “própria história tem demonstrado que essas afirmações categóricas sobre uma data para o Juízo Universal não tiveram confirmação”. Ele também explica que embora a Igreja Católica tenha como foco a preparação espiritual dos fiéis, mantém um dos mais moderno espaços, o Observatório Astronômico do Vaticano, que também não aponta para qualquer evento que possa ameaçar a vida humana na terra. “É preciso estar vigilante. Nem o filho, nem os anjos, somente o pai sabe do Juízo Universal. Além disso, o que deve ser levado em conta é criar uma rotina de relacionamento com os outros irmãos e com Deus de acordo com os desígnios divinos para se estar preparado para a segundo vinda de Jesus”, recomenda.

O pastor Juarez Marcondes Filho, da igreja Presbiteriana de Curitiba, acrescenta que “o mundo como conhecemos hoje não existirá mais, mas não significa que irá acabar. Deus fará novos céus e novas terras, é isso que está previsto”.

Integrante do movimento religioso Fraternidade Branca, a terapeuta reikiana Luci Alcântara também defende que a mudança tem a ver com o ingresso da Era de Aquário. “Uma mudança de vibração planetária, no magnetismo terrestre, vai interferir na consciência e no discernimento das pessoas. Por isso que a grande chave para esse novo tempo é buscar o autoconhecimento.”