Ex-deputado Carli Filho perde mais uma na Justiça

O vice-presidente em exercício do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Ivan Bortoleto, negou seguimento aos recursos da defesa de Luis Fernando Ribas Carli Filho. Desta forma, o pedido de seus advogados para que o ex-deputado não seja julgado em júri popular não serão analisados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. A defesa ainda pode usar uma última estratégia para tentar reverter a determinação do TJ, um agravo. “Até quando couberem recursos, as decisões já proferidas podem ser revertidas. Com o agravo, os próprios tribunais em Brasília vão decidir se vão analisá-los”, explica o advogado Gustavo Scandelari.

Acidente

O ex-deputado é acusado de ser o responsável pela morte de Gilmar Yared, 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20, em um acidente de trânsito ocorrido em 9 de maio de 2009. Por Carli Filho estar embriagado e em alta velocidade, o Ministério Público insiste para que o ex-deputado vá a júri popular por duplo homicídio qualificado.

Para o advogado que representa as famílias das vítimas, Elias Mattar Assad, a decisão do TJ confirmou o que ele esperava. “Os tribunais em Brasília devem fazer o mesmo”, comenta. A expectativa da acusação é de que o julgamento aconteça ainda este ano ou no início de 2013.

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