Administrativos da UFPR e UTFPR entram em greve hoje

Servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) entram em greve hoje por tempo indeterminado. A categoria quer reajuste salarial de 22,22%. O índice foi estabelecido no fórum que reúne 31 categorias de funcionários públicos federais. Os servidores tentam pressionar o governo para a negociação do aumento nos salários.

De acordo com Márcio Palmares, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest-PR), a adesão dos servidores neste início de greve deve ficar entre 50% e 60%, podendo ser ampliada para 70%. Este seria o caso do Hospital de Clínicas, onde é necessário manter 30% do efetivo trabalhando para os atendimentos de emergência.

Palmares explica que a comissão de ética vai dialogar com o HC para estabelecer os setores prioritários e onde ficarão os funcionários escalados para trabalhar.

“Esta greve tende a ter adesão maior do que no ano passado. Estamos sem reajuste desde 2010 e a categoria não tem data-base”, afirma o diretor do Sinditest-PR. A greve no ano passado durou quase três meses. Os servidores técnico-administrativos do Instituto Federal do Paraná (IFPR) e da Universidade Federal da Integração Latino-americana (Unila) também podem aderir à mobilização. Uma assembleia geral está marcada para hoje, a partir das 9h, no Restaurante Universitário Central. Deve ocorrer ato público na quinta-feira.

Médicos

Os médicos do HC, que pararam quatro dias no final do mês passado, podem aderir à mobilização dos servidores técnico-administrativos a partir de amanhã. Para hoje está programado um dia de protestos contra a medida provisória que altera a carga horária da categoria que trabalha no serviço público federal, principalmente em hospitais universitários. Os médicos não devem trabalhar amanhã no Hospital de Clínicas, de onde saem em passeata até a Praça Santos Andrade. Os médicos prometem fazer um dia de paralisação por semana até governo federal alterar a medida provisória.

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