Telefonia

Cabos rompem e paranaenses ficam incomunicáveis

Ainda não se sabe o que causou o rompimento de três cabos de fibra ótica usados em conjunto por operadoras de telecomunicação para o envio de dados e de voz. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o problema foi identificado entre Campina Grande do Sul e Quatro Barras e afetou pelo menos cinco operadoras na tarde de ontem, fazendo com que os serviços de internet e telefonia no Sul do País se tornassem verdadeiro caos.

As operadoras GVT, TIM, Claro, Vivo e Copel confirmaram o apagão, creditando o problema ao “rompimento de três pontos da rede de longa distância na rota entre Curitiba e São Paulo que faz a comunicação de dados para várias operadoras da região Sul”, conforme explicou a GVT. A situação se agravou no início da tarde, perto das 13h30, e se estendeu até o fim do dia. Ficou difícil acessar a internet, especialmente os sites hospedados em outros países, fazer ligações e usar os demais serviços que precisam de sinal telefônico, por exemplo, pagamentos com cartão. Havia comentários que os bancos fecharam mais cedo, mas a informação não foi confirmada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Investimento

“Voltamos para o tempo do “epa’ e fizemos os trabalhos no papel”, conta a auxiliar de faturamento da radiotáxi Sereia, Daniele de Oliveira Sartim. Todo o atendimento ficou comprometido, desde o recebimento de ligações para chamar os táxis, o cadastro das chamadas e a passagem dos pedidos aos motoristas, que foi feito pelo rádio.

Para o consultor em tecnologia, Eduardo Guy Manuel, a situação de ontem pode significar que a estrutura e o investimento em telecomunicações no País não estão acompanhando o crescimento da demanda pelo serviço. “Não se pode brincar com estas coisas. A falha mostra que faltam planos de contingência quando acontece qualquer problema”, avalia. Ele afirma que é preciso um sistema completo, prevendo situações de emergência e evite a interrupção do serviço caso aconteça algum problema.

 

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