Destino de nigerianos depende de decisão da Conar

Os nove nigerianos que tentaram entrar ilegalmente no Brasil pelo Porto de Paranaguá, no litoral, podem ter seus destinos decididos ainda neste mês. Segundo Dálio Zippin Filho, advogado membro da comissão nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), dos nove clandestinos, apenas três ainda querem asilo político. Os demais aguardam o repatriamento. O pedido de asilo está sendo analisado pela Comissão Nacional de Refugiados (Conar), em Brasília.

Apenas três dos nove nigerianos optaram por dar continuidade ao pedido de asilo político e foram encaminhados para a Pastoral do Migrante de Pinhais, onde aguardam o julgamento do pedido.

Os outros seis, que optaram pela repatriação, estão em um hotel em Paranaguá, no litoral, e aguardam a ordem de repatriamento. Todas as despesas do grupo que permaneceu em Paranaguá estão sendo pagas pela empresa responsável pelo navio Yasa Kaptan Erbil, de procedência turca.

Os nigerianos viajaram clandestinamente e, perto da costa brasileira, se apresentaram à tripulação do navio. Indignados com a impossibilidade de desembarcar no País, o grupo se revoltou e acabou sendo preso em celas improvisadas no navio.

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