Curitiba

Guardas municipais fazem paralisação de 24 horas em Curitiba

Aproximadamente 700 guardas municipais de Curitiba fazem uma paralisação de 24 horas nesta segunda-feira (23) para protestar por melhorias nas condições de trabalho. O grupo se concentra em uma passeata que percorre a Praça Tiradentes e Rua Presidente Faria desde às 8 horas com destino à prefeitura, no Centro Cívico. Um efetivo mínimo será mantido para atender situações de emergência.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), além das questões trabalhistas, o motivo que levou à decisão do protesto foi o assassinato de quatro guardas municipais nos últimos cinco meses. A última vítima foi o guarda Leocádio Swami de Mello e Silva, de 59 anos, que foi morto em uma escola no Uberaba.

Segundo o guarda municipal e diretor do Sismuc, Diogo Monteiro, uma pauta de reivindicações havia sido entregue para a prefeitura no último dia 3. Entre as reivindicações, estão a revisão salarial com aumento de R$ 710,88 para R$ 1,3 mil, abertura de concurso público para contratação de mais profissionais, alterações nas escalas de trabalho e mais equipamentos como armas de fogo e colete à prova de balas.

“Queremos pressionar a prefeitura a nos dar uma resposta sobre as reivindicações, por isso estamos indo até lá para conversar e tentar chegar a um acordo”, afirma Monteiro. A categoria se reúne em assembléia no final da tarde para avaliar o destino da paralisação. De acordo com o diretor do Sismuc, dependendo dos resultados, não está descartada a possibilidade de greve.