A licitação para contratação de fiscalização eletrônica de trânsito em Curitiba entrou ontem em uma nova fase. Tiveram início os testes com radares eletrônicos instalados em via pública.
Eles aconteceram na Avenida Presidente Kennedy – no trecho ente as ruas Lamenha Lins e Santa Catarina – e foram monitorados através de uma central de processamento de dados. Esta foi montada no prédio da Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), na rodoferroviária, no bairro Capanema.
“Os testes estão sendo acompanhados e avaliados pelo Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná). Está sendo verificada a eficácia e a precisão dos equipamentos no registro de velocidade dos veículos, avanço de sinal vermelho, parada em faixa de pedestre e conversão proibida à esquerda”, explicou o presidente da Urbs, Marcos Isfer.
A licitação prevê a substituição dos 110 radares atualmente existentes na cidade por outros 140. Desses, quarenta irão permanecer próximos a locais onde já existem radares instalados.
Os demais serão implantados em novos pontos. “Os radares antigos só serão retirados depois que os novos já estiverem instalados e prontos para operar”, disse a diretora de trânsito da Urbs, Rosângela Battistella.
Sete empresas e consórcios participam da concorrência pública. Alguns através de liminar, por ainda não terem apresentado toda documentação exigida pela seleção.
Os participantes são: Consórcio Engefoto; Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda; Consilux Consultoria e Construções Elétricas Ltda; Fiscal Tecnologia e Automação Ltda; Consórcio Controlvias; Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática Industrial Ltda; e Consórcio Vias Curitiba.
Após o término do processo de avaliação técnica dos sistemas de radares, no qual as empresas irão receber uma pontuação, será feita avaliação de preços (o valor máximo a ser pago pela prefeitura deve ser de R$ 1,3 milhão).
A previsão é de que a vencedora da licitação seja conhecida até o final do ano. Para isso, será feita uma equação onde serão considerados justamente qualidade dos sistemas ofertados e valores. “Se todos respeitassem os limites de velocidade, não precisaríamos de radares”, afirmou Isfer.
Lombadas
A partir de amanhã, começam os testes de lombadas eletrônicas instaladas em via pública (na Rua Dario Lopes, perto da rodoferroviária). Hoje, Curitiba conta com 25 barreiras eletrônicas. Nos próximos meses, outras cinco devem ser reativadas e cinquenta equipamentos novos serão instalados, fazendo com que a cidade passe a ter oitenta.
Da licitação para seleção e contratação de serviços de monitoramento com barreiras eletrônicas estão participando seis empresas e consórcios: Splice Indústria, Comércio e Serviços Ltda; Perkons S/A; Consórcio Vias Controladas; Fiscal Tecnologia e Automação Ltda; Consilux Consultoria e Construções Elétricas Ltda; e Consórcio Vias Curitiba II. O preço máximo a ser gasto pela administração municipal com as lombadas deve ser de R$ 400 mil.