Casos da nova gripe continuam crescendo no Paraná

Embora o número de mortes causadas pela gripe A (H1N1), a gripe suína, tenha reduzido nas últimas semanas no Paraná, o número de casos da doença continua crescendo. Da quarta-feira passada até ontem, o Estado registrou 1.347 novos casos e três novas mortes, segundo exames analisados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR).

Ao todo já são 8.236 casos confirmados desde 20 de junho, quando os dois primeiros foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde nas regiões de Curitiba e de Foz do Iguaçu. Em média, são 98 casos por dia desde então. O total de mortes chegou a 220.

Duas das novas mortes divulgadas ontem se referem a pessoas dos 50 aos 59 anos e a terceira vítima foi um adulto jovem (na faixa dos 20 aos 49 anos). As mortes ocorreram nas regiões de Francisco Beltrão (que agora tem seis mortes causadas pela nova gripe), Umuarama (quatro mortes) e Londrina (11 mortes). Desde o último domingo não se teve notícias, até agora, de novas mortes no Paraná.

Segundo comunicado oficial divulgado ontem pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em países localizados em áreas temperadas do hemisfério Sul, como Chile, Argentina e África do Sul, a situação está voltando à normalidade. No entanto, a transmissão ativa persiste nas regiões tropicais da Ásia e da América do Sul, como Bolívia, Equador e Venezuela.

O número de casos no mundo chegou a mais de 277 mil e as mortes já são, pelo menos, 3.205, sendo que a maior parte se concentra nas Américas (2.467 mortes).

A OMS confirmou ainda que o fechamento de escolas pode retardar a proliferação da gripe A, se a medida for tomada ainda no início do surto da doença e em locais em que menos de 1% da população já tenha sido infectada. “Em uma situação ideal, fechamento de escolas pode reduzir demanda por serviços de saúde entre 30% e 50% no pico da pandemia”, calcula a OMS.

O órgão admite que salas de aula são locais “ideais para a dispersão do vírus”, mas ressalta que cada país e cada situação exige uma medida diferenciada, que deve ser tomada pelas autoridades locais.

Londrina

Ontem, as aulas do Centro de Educação, Comunicação e Artes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) foram suspensas depois que quatro estudantes e um servidor da instituição foram diagnosticados com suspeita de gripe A.

As atividades serão retomadas na segunda-feira, com exceção do segundo ano da turma de jornalismo da manhã, que foi dispensada durante toda a semana que vem, já que três alunas com suspeita da nova gripe são dessa turma.

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