‘O dinheiro não vai para o artista, vai para o projeto’, diz Odilon Wagner

No terceiro programa Entre Nós, o colunista Eduardo Moreira entrevista o ator, produtor e diretor Odilon Wagner. Conhecido em todo o País por papéis em novelas da Globo como Malhação, Terra Nostra e Anos Rebeldes, o artista, que também é o vice-presidente da Associação dos Produtores Teatrais Independentes (APTI), fala sobre a sua carreira e também sobre a polêmica envolvendo a extinção e recriação do Ministério da Cultura na gestão do presidente em exercício Michel Temer.

Apesar de considerar o atual momento “importante” por todo o debate que o tema gerou na população, Odilon espera que a atual administração olhe com maior cuidado para a pasta. “Nós representamos hoje 5% do PIB do País aproximadamente. Não temos estudos relevantes sobre esses números, e essa é uma das nossas propostas para essa gestão, que se estude qual é o impacto no PIB”.

Defensor da Lei Rouanet, Odilon disse que a gestão anterior foi uma das responsáveis por “demonizar” o projeto. “O dinheiro não vai para o artista, vai para o projeto. É importante dizer que somos auditados pela Receita Federal”.

“Se eu acabo com esse incentivo, que é o único mecanismo financiador da Cultura de esfera nacional, a produção cultural do Brasil vira próxima de zero”, afirmou o artista, que explicou na entrevista como funciona o mecanismo para captar a verba.

O programa também vai ao ar na Rádio Estadão, que pode ser ouvida em FM 92,9 ou pelo site do Estadão.

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