Problemas de ereção

Laboratório lança creme alternativo ao Viagra em junho

A felicidade de muitos casais pode estar contida num simples pote de creme. A partir de 1.º de junho deste ano, o laboratório Majorelle coloca à venda nas farmácias francesas um creme para tratar problemas de ereção. Para obter o medicamento, será necessário portar uma receita médica.

O laboratório não precisou quando disponibilizará o creme para disfunção erétil em outros países porque isso depende de aprovação dos organismos que reagulam os medicamentos. No Brasil, a demanda será avaliada pela Anvisa.

O medicamento, uma “alternativa aos comprimidos” (Cialis, Viagra…) para o tratamento dos problemas de ereção, será vendido na França com o nome comercial de Vitaros, a um preço de 10 euros por dose (quatro por caixa), segundo o representante do laboratório.

O fabricante faz algumas recomendações aos usuários do produto. O creme deve ser conservado na geladeira (entre 2ºC e 8ºC), mas pode permanecer em temperatura ambiente por até três dias se a temperatura for inferior a 25.ºC. No Brasil, todo o cuidado é pouco.

Para o ato sexual, o usuário deve usar preservativo (camisinha). Seu princípio ativo, o alprostadil, é uma substância que dilata os vasos sanguíneos do pênis. O modo de aplicação também não é fazendo esfregação, como se usa a maioria dos cremes. O usuário deve aplicar uma gota do produto no meato urinário, a abertura do pênis. O efeito demora entre 5 e 30 minutos para aparecer e pode durar entre uma e duas horas, segundo os pacientes.

E para os adeptos de uso recreativo deste tipo de medicamento, com intuito de potencializar uma noite de amor, é bom tomar cuidado porque o Viatarus tem vários efeitos colaterais. O Vitaros é um risco para os homens que sofreram um infarto de miocárdio ou para os que sofrem de hipotensão ortostática (queda da pressão arterial quando uma pessoa fica de pé depois de ter permanecido deitada). Seu uso também não é recomendado às pessoas com risco de trombose venosa.

Foram relatados casos raros de vertigens e síncopes durante testes clínicos, razão pela qual os pacientes devem evitar dirigir ou realizar atividades perigosas depois de utilizar o creme.