Brincadeiras

Foi manchete ontem, na aldeia: Felipão usa, também, o Coritiba como referência para armar taticamente a Seleção Brasileira. O que pretende Felipão: brincar ou assustar o povo brasileiro? Se for uma brincadeira, foi em má hora, pois o Brasil reclama seriedade para superar as suas deficiências. Se foi para assustar, conseguiu. O grande problema que o Coritiba teve que superar para ganhar o título paranaense foi o da desorganização tática. A insegurança do treinador Marquinhos Santos foi tão objetiva, que obrigou Alex a lhe ser solidário diante das vaias da torcida no Couto Pereira, evitando a sua queda. Agora mesmo, foram escolhidos os melhores do Estadual. Marquinhos Santos, campeão, sequer foi lembrado. De duas, uma: ou imprensa de Curitiba não conhece futebol ou Felipão está brincando.

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Há uma curiosidade em saber a razão que levou o Atlético a dispensar Dagoberto Santos da sua diretoria geral executiva. Está aí um fato sem nenhuma expressão. Não renovar o contrato de um profissional é um direito que tem o clube. Poucos sabem, mas o custo de Dagoberto era bem maior do que o benefício que trazia.

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O direito de petição é constitucional, pertence a todos. Mas não entendo a Federação Paranaense de Futebol. Tem o dinheiro para pagar os credores, mas resiste. Enquanto a dívida é atualizada com juro de 1% ao mês, e mais a correção, o dinheiro em depósito judicial varia de acordo com a poupança. A diferença atual contra o devedor é de 60%. E incidindo juro sobre saldo devedor, há capitalização.

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Foi preciso que o gerente de futebol Felipe Ximenes tornasse público o que a imprensa coxa sabia e escondia: o atraso sistemático do valor correspondente ao direito de imagem dos jogadores do Coritiba, que é a parte substancial da remuneração do jogador.