1º) O que acontece com o Atlético? Em razão da estrutura física e gerencial está entre os cinco maiores clubes do futebol brasileiro, mas não consegue sequer um único novo sócio. Dos 22 mil que pagam, só a metade vai à Baixada, e a maioria de quem vai é para ofender o doutor Mário Celso Petraglia, o senhor do clube.
Os jogos na Baixada, independente do resultado, estão sendo jogados num ambiente marginal, impregnado de revanchismo, que já está pulando para o ódio. O mais grave é o motivo: as organizadas cobram de Petraglia a promessa de ser restabelecido o direito ao uso de bandeiras, faixas e instrumentos musicais.
O exercicio na arquibancada, do direito à crítica é absolutamente sagrado. Só que exercido para um benefício próprio, transforma-se em abuso. Viver em eterno conflito é uma das consequências das relações promíscuas que se estabelecem entre clubes e torcedores profissionais.
2º) Há um movimento forte para o futebol do Coritiba ser comandado por um coxa, mesmo que seja em caráter profissional. E o nome de Antonio Carlos Xavier, o Tonico Xavier, já foi lembrado ao presidente Rogério Bacellar, que à princípio projeta como a solução do momento. Tonico é da antiga escola de coxas, sabedor da história do clube e das coisas do futebol.
A partir dele, o Coritiba pode recuperar um ambiente em que exista a preocupação com o clube e não com os interesses de cada profissional.
3º) Um dia desses, o doutor Luiz Fernando Macedo, na condição de vice-presidente do Coritiba, apareceu em meia página de jornal, dizendo que “o clube estava pagando dividas de diretorias passadas”. Falou meia verdade. As dívidas são de diretorias das quais o doutor Macedo participou desde o século passado.
4º) O Paraná joga hoje contra o Atlético-GO. Precisa vencer. Mais pelo treinador Claudinei do que por ele.