Condição

Se Manoel jogar na zaga, e não no ataque; se Guerrón jogar no ataque, e não na ala; se Zezinho jogar de volante, e não de meia; se Marcinho simplesmente jogar, sem preguiça; se Juan Carrasco for racional, e não um especulador, então o Atlético ganhará do Criciúma, hoje à noite, na Vila Capanema, e seguirá em frente na Copa do Brasil.

O que era para já ser definitivo passou a ser submisso a uma condição. Dependente de um treinador irresponsável, o Furacão pode ir do céu ao inferno em um jogo.

Derrota

Lembremos-nos dos fatos: quando presidente, Marcos Malucelli teria dito “que o juvenil terminou porque Petraglia trouxe o CAPA para dentro do Atlético”. E que “na diretoria anterior, o Atlético era um balcão de negócios”. Mário Celso Petraglia entendeu que foi ofendido, e entrou com uma queixa-crime contra Malucelli por calúnia e difamação. A queixa parou na sentença do juiz Telmo Zaions Zainki. Não houve crime. Não me surpreendeu a deliberação do Dr. Zainki. Já escrevi certa vez sobre a dificuldade que Petraglia tem para tratar com coisa séria, como é a Justiça e o respeito ao direito de crítica. Esse problema de Petraglia eu sei bem a origem: o código que usa para reger a sua conduta não é o mesmo que o cidadão comum é obrigado a seguir, e que é adotado pelos magistrados para dar uma sentença.