Sistema

Ricardo Teixeira foi embora para Miami e não deve mais voltar. Então, depois de duas décadas, o futebol brasileiro se livra do seu principal caudilho. Foi embora, mas deixou por aqui os clubes quebrados e, por isso, aquele que foi o melhor futebol do mundo está em incontrolável decadência. Mais grave: atrelado a um sistema de corrupção que só poderá ser extinto a longo prazo.

Teixeira foi embora, mas não abriu mão daqueles que lhe são fiéis ou se submeteram ao seu poder de preservar interesses, mesmo sendo humilhados em um determinado momento do passado. Com Marin na presidência da CBF, nosso futebol vai continuar refém desse sistema.

Não é preciso ir além do Paraná para ter provas objetivas de que nada vai mudar. A Federação Paranaense de Futebol recebe mensalmente 100 mil reais da CBF, sem conta bancária. Em notas, sabe-se, não se paga tamanha importância, sendo ela contabilizada pelo doador. E, então, para a conta de quem da FPF vai esse dinheiro?

Mais grave, embora seja legal, é o fato de Mário Celso Petraglia convocar os conselheiros do Atlético para transformá-los em coveiros, tornando disponíveis a matrícula do CT do Caju e a matrícula integral da Arena da Baixada para atender o seu suposto ideal de momento. Quer construir um estádio de 300 milhões ao custo da alienação da Baixada, mas não dá para a torcida um time que preste.

De primeira

Depois de Héracles, Pablo, Bruno Furlan, Ricardinho, Marcelo e Harrison, o empresário Alexandre Rocha Loures está emplacando mais um no Atlético. É Alan Bahia. Assim, está se montando o Alexandre Atlético Clube no CT do Caju.