Limites

Na Baixada com a sua torcida, o Atlético também não conseguiu ganhar do Palmeiras: 1×1. E veja: o Palmeiras é um time fraquinho, que jogou 32 minutos com 10 jogadores. E há outro fato relevante que não se pode ignorar: o árbitro ajudou o Furacão, porque o pênalti de William Rocha em Diogo foi daqueles que deixou o seu torcedor muito mais envergonhado do que assustado.

Mas sejamos realistas: não era para esperar mais do que o Atlético jogou. E, nem dá para esperar. Isso que jogou ontem é o seu limite. Um time que sequer tem um zagueiro no banco (William Rocha é lateral), que quer armar o jogo com Deivid, João Paulo, Paulinho Dias e Bady, e que insiste com o ainda inacabado Marcos Guilherme, não pode ir a lugar nenhum. Aliás, joga do que esse menino? Se é um meia, um ponta de lança ou um atacante, ninguém sabe. Talvez, o novo treinador descubra.

O jogo em si foi o que se esperava de dois times sem qualidade. Só não se tornou monótono em razão da torcida, que ainda continua indo à Baixada para satisfazer o seu orgulho com tanta majestosidade. Logo vai concluir que ela voltou, mas o Furacão, com esse time, ainda não.

A beleza o gol Dellatorre, de calcanhar, foi o que se salvou do jogo.

Caindo

A impressão que eu fiquei é de que ninguém acredita mais no Coritiba. Parece que no peito está a marca de um time que vai cair. Na Fonte Nova, sem torcida, essa foi a mensagem que foi dada. Concordo que não foi pênalti, pois a falta foi fora da área. Mas o árbitro marcou o pênalti e Zé Love já estava pronto para cobrá-lo. Então, o que se viu foi inusitado: o goleiro baiano fez um discurso que todos ouviram pois não tinha torcida, sensibilizando o árbitro a rever a sua decisão. O pênalti se transformou em uma falta qualquer. E por não vencer, o Alviverde continua na zona de queda.

Além de faltar futebol, definitivamente, falta prestígio.