Os riscos do benzeno para a saúde humana

O que fazer para melhorar as condições de saúde e segurança dos trabalhadores que atuam nos postos de gasolina e nas siderurgias, em contato com a substância química benzeno, é o tema do encontro nacional que reunirá a partir de hoje, no Hotel Rockefeller Plaza, em Curitiba, cerca de 150 participantes. A organização é da Delegacia Regional do Trabalho (DRT).

O evento irá reunir os comitês regionais dos governos, trabalhadores e empregadores do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Seus representantes discutirão as experiências do Programa de Prevenção à Exposição Ocupacional ao Benzeno. Na discussão também será revisto o Valor de Referência Tecnológica, que trata da concentração máxima de benzeno presente em produtos como gasolina, tintas e solventes.

Em todo o Estado, cerca de 1,7 mil estabelecimentos empregam aproximadamente 10 mil frentistas, que ficam em contato direto com o benzeno – um agente tóxico que pode ser absorvido por via oral, cutânea ou inalação e agir sobre o sistema nervoso central.

O benzeno é utilizado como combustível e solvente de graxas e resinas. Quando manipulado em concentrações maiores que as permitidas e sem equipamento de proteção, o benzeno provoca uma enfermidade crônica denominada benzolismo – doença responsável pela leucopenia, que é a diminuição do nível de glóbulos brancos no sangue.

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