Brasil estampado nas Olimpíadas de Pequim

Divulgar o Brasil como destino turístico, destacando suas belezas naturais, sua diversidade, a qualidade de seus produtos e as áreas de comércio e serviços, além de difundir programas e projetos que compõem a política nacional de esporte e lazer e realizar ações de promoção da candidatura do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Estes são os objetivos da Casa Brasil, um espaço de mil metros quadrados que funcionará em Pequim durante os Jogos Olímpicos.

A iniciativa foi adotada pela primeira vez em 1996 pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e neste ano conta com o engajamento do governo federal, sob a coordenação do Ministério do Esporte, e decisiva participação dos Ministérios do Turismo (por meio da Embratur), da Cultura, das Relações Exteriores, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, em uma grande parceria com o COB.

O espaço está montado no Jianguo Garden Hotel, na principal avenida de Pequim, próximo à Cidade Proibida e ao hotel oficial do Comitê Olímpico Internacional (COI). A Casa Brasil terá uma área multimídia com informações sobre o País e o Rio de Janeiro, principal portão de entrada dos estrangeiros.

Além disso, o local servirá também de base para as entrevistas coletivas com atletas brasileiros. Na casa também será feita exposição de produtos e serviços do Brasil, com o objetivo de destacar os segmentos de forte potencial exportador para a região.

Dentre os setores que mais exportaram para a China no ano passado, destacam-se os de máquinas e motores, petróleo, materiais elétricos e eletrônicos e instrumentos de precisão que, juntos, representam quase a metade das importações chinesas.

O custo da Casa Brasil será de R$ 10,450 milhões, sendo R$ 2,5 milhões do Ministério do Turismo, R$ 3,5 milhões do Ministério do Esporte, R$ 2 milhões do COB, R$ 2 milhões da Apex e R$ 450 mil da Secom.

Atualmente, 52 agências de viagens são credenciadas para trabalhar o mercado chinês. O acerto dessa iniciativa pode ser conferido no aumento significativo do fluxo de turistas chineses para o Brasil. Mais que dobrou o número de visitantes de 2005 (18.017) para 2006 (37.656).