Estragaram a brincadeira!

Não será mais possível estourar as bolinhas do plástico bolha

Um hobby, por assim dizer, de onze entre dez pessoas está ameaçado: o estouro do plástico bolha. Arrebentar as bolinhas do plástico que normalmente envolvem produtos frágeis que compramos é unamidade.

Ele tão importante que tem até uma data comemorativa. Se você não sabia, dia 26 de janeiro é o Dia Mundial de Apreciação do Plástico Bolha.

Agrada adultos e crianças, mas (sempre tem um “mas”) eis que os inventores da embalagem estão lançando uma nova versão do produto que não pode ser estourada.

A empresa que desenvolveu o plástico, a Sealed Air Corp, divulgou que a nova versão do plástico, denominada de iBubble, não será mais possível estourar as bolhas. E esta não é a única novidade.

Graças ao emprego de moderna tecnologia, o iBubble será vendido sem ar e com isso irá ocupar apenas 2% do espaço de um rolo de plástico bolha convencional.

Quem vai se encarregar de inflar as bolhas serão varejstas, que terão de usar um bomba para isso. Assim, o plástico só será enchido conforme a necessidade de uso. A Sealed Air Corp, que desenvolveu o plástico bolha nos anos 1950, explica que a modernização tem o objetivo de atualizar o produto e atrair novos clientes. Isso explica o encolhimento do produto.

Nesta versão moderna, as bolhas de ar do novo plástico bolha são dispostas em bolsas de ar conectadas entre si. Quando elas são pressionadas, o ar simplesmente é empurrado para as bolhas do lado. Até agora, cada bolha era independente. Assim, bastava apertar os dois lados ao mesmo tempo para estourá-la.

Como a maioria das invenções simples e de grande utilidade, o plástico bolha foi criado para outra finalidade. Em 1957 os fundadores da Sealed Air buscavam um novo tipo de papel de parede. O primeiro protótipo consistia em duas cortinas de chuveiro que eram grudadas, criando uma camada de bolhas.

Entretanto, logo se descobriu que a utilidade prática do invento seria a de proteger aparelhos e objetos frágeis nas entregas. Hoje, o plástico é tão popular que gera R$ 92 bilhões em vendas.

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